Gestão de Elinaldo relegou mulheres e jovens, acusa ex-braço direito do prefeito

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Gestão de Elinaldo relegou mulheres e jovens, acusa ex-braço direito do prefeito

 


Rinaldo Chaveiro (DC) e o candidato á reeleição, Elinaldo Araújo (DEM) (Foto: Montagem | CFF)

Recentemente o Camaçari Fatos e Fotos (CFF) publicou matéria levantando o questionamento sobre o pouco ou nenhum protagonismo de mulheres na campanha do candidato á reeleição, Elinaldo Araújo (DEM), que só abriu espaço para elas depois de ter sido obrigado pela Justiça a ficar em casa, até que esteja devidamente curado da Covid-19.

Eis que, poucos dias depois, declarações do ex-braço direito de Elinaldo, Rinaldo Chaveiro (DC), ao CFF, demonstram que não é só na campanha eleitoral que as mulheres foram deixadas de lado.

"Nada foi realizado. Nada. A construção da maternidade [municipal] foi uma das maiores promessas de campanha e as mulheres, hoje, ganham neném nos corredores dos hospitais, sendo contaminadas. O compromisso das escolas com tempo integral, para que as mães de família deixassem seus filhos e fossem trabalhar, também não foi realizado", aponta Rinaldo.

"As mulheres não conquistaram seu espaço, porque as mulheres que ocupam espaços na prefeitura de Camaçari são de diversas cidades da Bahia, nos cargos de secretária, sub-secretária, coordenadora", endossa.

Ainda de acordo com a fala de Rinaldo, os jovens também perderam oportunidades. "A juventude [de Camaçari] que acorda às 4h da manhã para cursar faculdade, quando termina, não tem oportunidade, porque quem está ocupando os [cargos de] primeiro, segundo e terceiro escalão é a filha de Paulo Azi, a filha de Helder, a filha de Tude", afirma, reforçando, mais uma vez, a denúncia de que a gestão de Elinaldo é construída com "forasteiros".

Empresário de longa data, Rinaldo não poderia deixar de abordar as dificuldades sofridas pelo seu segmento. " O compromisso de fazer a receita circular na cidade, com o comércio vender e prestar serviço para a prefeitura, para que a economia voltasse a crescer e o comércio fosse grande gerador de emprego também não aconteceu", aponta ele, relembrando que ele foi uma das pessoas que ajudou a construir essa proposta.

"O empreiteiro da construção civil está aí falido porque quem leva toda receita na construção civil de Camaçari, nos canteiros de obra, é a Campbel, a Reconart, a LM e a Santa Cruz e isso não pode acontecer", finaliza Rinaldo.

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