Após retirada de inserções no rádio e TV, ACM Neto questiona decisões da Justiça Eleitoral da BA: 'Não vamos aceitar ser prejudicados'

Após retirada de inserções no rádio e TV, ACM Neto questiona decisões da Justiça Eleitoral da BA: 'Não vamos aceitar ser prejudicados'

 Candidato publicou vídeo em redes sociais. Segundo a coligação liderada pelo União Brasil, cerca de 350 programas foram retirados do ar por decisões judiciais.


Candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil) questionou, nesta sexta-feira (16), decisões da Justiça Eleitoral do estado. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o ex-prefeito de Salvador diz que cerca de 350 programas da coligação liderada por seu partido foram retirados do ar após decisão da Justiça.


No vídeo, o candidato cobra que a Justiça Eleitoral dê tratamento isonômico a todas as coligações que disputam as eleições deste ano no estado, já que considera que sua coligação tem sido prejudicada com as decisões.


"Você deve ter notado que praticamente na última semana nossa propaganda ela sumiu da televisão. A Justiça Eleitoral já retirou cerca de 350 comerciais da nossa coligação. Quer dizer, do lado de lá os nossos adversários nos atacam, mentem, nos agridem, invadem o programa dos deputados, e nós é que somos punidos. Aí não dá", disse.


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Ainda de acordo com o candidato do União Brasil, que tem direito a 13 inserções diárias em rádio e televisão, desde o último sábado, todas as inserções foram retiradas do ar por decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia.


A campanha de ACM Neto diz ainda que apenas 15 inserções do candidato Jerônimo Rodrigues (PT) foram retiradas pela justiça eleitoral.


"Estou passando aqui para fazer uma cobrança que a Justiça Eleitoral dê tratamento isonômico. Nós não queremos nenhuma vantagem, mas também não vamos aceitar ser prejudicados. Queremos a mesma celeridade o mesmo tipo de julgamento para a nossa coligação e para a coligação dos nossos adversários", disse.


Nas redes sociais, o senador petista Jaques Wagner criticou ACM Neto pelos questionamentos feitos ao TRE. "Nenhuma democracia funciona a partir da vontade de um só. Ele precisa entender, de uma vez por todas, que aqui não funcionamos em regime de monarquia. E que aprender a ganhar, e principalmente, aprender a perder, faz parte do jogo”, disse o petista.


Procurado pelo g1 Bahia, o TRE-BA afirmou que não vai se posicionar sobre os questionamentos.

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